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Dar mesada: Certo ou errado? Parte 1

quarta, 24 de maio de 2017

Dar mesada: Certo ou errado? Parte 1

“Mãe, compra pra mim?”, “Pai, me dá?” Quem já não escutou esses pedidos de seus filhos?

O problema é que muitos pais não sabem dizer não quando os filhos pedem algum presente e pior, acabam dando aquilo que o filho não precisa ou o que os pais não podem no momento, por simplesmente não explicarem aos seus filhos que não tem dinheiro para gastar com isso naquele instante.

Se isso já aconteceu na sua casa é porque está na hora de começar a ensinar o valor do dinheiro e como administrá-lo.

Saber dizer não e mostrar que existem presentes que podem ser adquiridos facilmente enquanto outros precisam de tempo e planejamento devem estar presentes na educação financeira que os pais passam para seus filhos.

Mas como fazer isso com uma criança?

Bem, claro que tem idade para aprender cada coisa nesta vida e com o dinheiro não é diferente.

Então eu, como contadora de formação, acredito que a melhor maneira é ir aos poucos.

Levar as crianças ao mercado e ir explicando qual alimento é necessário ou não dentro de uma casa já é um bom começo, pois dá a noção de importância às coisas, assim, seu filho, quando pedir algo, você poderá trazer a história do mercado e explicar se aquilo que ele está pedindo é necessário ou não?

Após seus filhos já conhecerem os números, o legal é apresentar as moedas e notas para eles e dar-lhes um cofrinho, o famoso “porquinho” para que guardem suas moedinhas – essas ganhas dos pais e avós como pequenos agrados – e ir acompanhando o aumento de peso deste porquinho, para na hora do abate (risos....), a criança ter noção de quanto tempo levou para juntar todas elas e qual o valor que conseguiu conquistar.

Com esse dinheirinho, o importante é os pais ensinarem a divisão, onde uma parte a criança pode comprar algo para si (o que vai deixá-la extremamente feliz e estimulada a guarda mais) e a outra parte guardar para o futuro, na compra de algo que eles queiram muito ou como investimento mesmo.

Com o passar do tempo, por volta dos 8 aos 12 anos de idade, a criança passa a ter outros hábitos de consumo, como por exemplo, o lanche na cantina da escola, a compra de uma revistinha ou joguinho, e como ela já está alfabetizada e familiarizada com a matemática, ela terá mais noção do dinheiro, além do mais, já recebeu uma iniciação de educação financeira de seus pais e assim vai saber administrá-lo melhor, sendo que nesta etapa a mesada já pode ser inserida na vida do seu filho.

Mas atenção papais e mamães de plantão: antes de iniciar a mesada, existe um longo caminho onde vocês devem ensinar o valor das coisas, de um alimento, de um brinquedo, de uma casa, enfim, da onde vem o dinheiro para comprar tudo isso e qual a diferença entre custo, despesa, economia e investimento.

No próximo post darei mais dicas sobre como proceder e dimensionar esta mesada.

Fique ligado!

Tags

Família - Educação Financeira

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